domingo, 27 de setembro de 2009

Grandes e Pequenos



Foi necessário que as luzes apagassem, para que eu entrasse num raciocínio.
Toda energia elétrica, toda eletrostática, toda força nuclear, toda combustão dos átomos seriam em vão se não existíssemos. Não há palavras para explicar o invisível. O nada não seria o que é se não houvesse a nós para julgá-lo.
A nossa importância na Terra é a mesma que a existência do universo.
Viermos para apenas sermos o que somos (ou o que quisermos). Nossa natureza existe antes das regras, e não nascemos marcados com leis em nossos corpos. Somos o quê somos. Nenhum líder, seita ou criador seria real se não pudéssemos o imaginar, e seriam em vão. Tudo que há, antes habita em nos. Nascemos livres, mas o sistema nos educa. A educação serve para aceitarmos uns aos outros e submetermos aos mesmos.
Mas quando acaba a luz e os eletroeletrônicos não funcionam, somos a faísca que não apaga diante de nossas invenções.
Na selva, sem nenhum tipo de arma ou material do tipo, nossa primeira idéia é fazer estes artifícios. Porque logo você pensa em proteção e comida. Ai você inventa a faca. Pois você sabe que os frutos e os animais tem que serem cortados para que possamos come-los Quando indefesos a arma serve como segurança contra ataques inesperados.
Se você compreende meu raciocínio, percebeu que o quê nos difere de espécies inferiores é a forma de raciocinar pela existência (com um pouco de criatividade). E que tudo entorno de nós foi eu, ele, tu, nós que criamos e inventamos. Somos líderes, seitas e deuses do nosso próprio caminho. Nós sabemos o caminho, se errarmos cabe a nós nos perdoarmos; Se vencermos cabe ao mesmo toda honra e humildade.
O mais importante é que reconheçamos a nossa grandeza e nossa pequenez. E que respeitemo-nos, como? Descobrindo quem somos em nosso íntimo sem a ajuda de outrem ou pelo menos o mínimo possível, longe do conceito deste sistema que te engloba. Dentro de você na ultima camada de existência, há uma matriz. E é lá que você se encontra e se reinventa.

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